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Especificação dos direitos decisórios
A partir do referencial de apoio, apresentam-se alguns condicionantes que poderão nortear a especificação dos direitos decisórios na UFPel:
Decisões que envolvem a definição de princípios de TIC podem ser tomadas pelos profissionais de TIC e outra parte da organização: convém que a definição de princípios de TIC, como o estabelecimento de políticas e diretrizes, entre outros, no âmbito da organização, seja realizada envolvendo os profissionais de TIC e a alta administração.
Decisões que envolvem a definição da arquitetura de TIC podem ser tomadas pelos profissionais de TIC da organização: convém que as decisões que envolvam a definição da arquitetura tecnológica sejam tomadas por profissionais de TIC, em função do perfil técnico necessário.
Decisões que envolvem a definição da infraestrutura de TIC podem ser tomadas pelos profissionais de TIC da organização: convém que as decisões que envolvam a definição da infraestrutura tecnológica sejam tomadas por profissionais de TIC, em função do perfil técnico necessário.
Decisões que envolvem a definição das necessidades de aplicações de negócio podem ser tomadas envolvendo várias partes da organização: convém que as decisões que envolvam a definição das necessidades de aplicações de negócio para toda a organização sejam tomadas de forma ampla, envolvendo representantes das áreas de negócio, TIC e alta administração.
Decisões que envolvem a definição das necessidades de investimento de TIC podem ser tomadas envolvendo várias partes da organização: convém que decisões que envolvam as necessidades e a priorização dos investimentos em TIC sejam tomadas de forma abrangente, envolvendo representantes das áreas de negócio, TIC e alta administração.
Conhecimento sobre governança de TIC por parte da alta administração: é papel da alta administração da organização a especificação dos direitos decisórios sobre a TI, formalizando os papéis e responsabilidades para cada tipo de decisão relacionada à TIC. A especificação dos diretos decisórios sobre a TIC deve ser realizada, o que exige que a alta administração tenha conhecimento acerca da governança de TIC.
Mudanças no cenário político das organizações: o cenário político influencia a rotatividade da alta administração e, por consequência, dos gestores de TIC. Ainda que esse fenômeno externo à organização não possa ser controlado, boas práticas, como a formalização dos papéis e responsabilidades acerca da tomada de decisão sobre a TIC podem reduzir o impacto da descontinuidade dos trabalhos, resultantes da rotatividade dos representantes da alta administração.
Existência de práticas de governança corporativa: a existência de arranjos de governança corporativa (políticas, estruturas organizacionais, etc.) formalizados no âmbito da organização, se desdobra em vários requisitos para a TIC, seja pela necessidade de alinhamento estratégico ou pela necessidade de conformidade com regulações internas ou externas. Dessa forma, a existência de práticas de governança corporativa no âmbito da organização, cria um cenário favorável à evolução da governança de TIC, onde, a especificação dos direitos decisórios acerca da TIC é um fator crítico de sucesso.